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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

PRINCIPIO DO FIM DOS TEMPOS... SIM. MAS NÃO O FIM!


O homem e a mulher cristã com certeza já perceberam que estamos vivendo um tempo fortemente marcado pelo secularismo, pelo ateísmo prático e pela abertura dos homens às forças de crenças espiritualistas, exóticas e satânicas. Não é só isso! Nosso tempo está também marcado por grandes manifestações celestiais, cercados de sinais fortemente reais, que não deixa nenhuma dúvida sobre o propósito de Deus em vir salvar os seus, já que o tempo derradeiro da volta de seu Filho Jesus se aproxima. Isso não deve ser motivo de pânico ou medo, mas de conversão. Até, porque o dia e a hora da vinda do Senhor, só Deus sabe.

Os apelos de Deus, através de seu filho Jesus e também da Virgem Maria à conversão, a oração e a penitencia tem sido um constante esforço divino em arrebanhar os seus em preparação à volta gloriosa do Senhor. É tempo de aproveitar estes remédios divinos que Deus nos oferece por Jesus, pois eles são os últimos medicamentos capazes de nos salvar e proporcionar a nossa saúde espiritual. Haverá um momento em que uma dor purificadora há de purificar esta terra e tudo o que nela existe.

Queridos, esse mundo foi criado para a glória de Deus, para ser o Reino de Jesus, portanto, não é justo que ele seja dominado por força maléfica, destruidora da paz familiar e social. É preciso que formemos um grande exercito de homens e mulheres fiéis a Deus, para combater as hostes do mal operante neste mundo. Isso implica viver a fé recebida no batismo e protagonizá-la, assumirmos nosso discipulado missionário na Igreja e no mundo. Precisamos ser uma Igreja de santos, uma Igreja que apele às consciências para a conversão a Jesus, pois a fase da misericórdia de Deus está terminando e com toda certeza vai começar a fase da Justiça. Haverá um momento e não está muito longe, em que Jesus há de abaixar os seus braços, até então suspensos pelas lágrimas de Nossa Senhora e as orações dos santos e santas.  Amados, a humanidade foi longe de mais na sua grande ilusão de auto-realização a revelia do seu Criador, por isso vive o risco eminente de precipitar na condenação, se não arrepender-se e voltar-se para o Senhor Jesus, já que é ainda vivemos o tempo da graça.

A negação de Deus pelos homens tem trazido graves consequências para a humanidade, pois ela começou a construção de uma estrutura humana sobre fundamento puramente humano, deixando de lado o seu criador. A consequência disto é uma economia sem Deus, direito sem Deus, política sem Deus, Justiça sem Deus, famílias sem Deus, Isso tem levado os governos a se esforçarem por banir Cristo das escolas, dos poderes públicos, das Assembleias legislativas, dos Senados, prefeituras, etc. E sabe o que eles alegam? O estado e laico. E começaram por tirar das instituições públicas o símbolo cristão: A CRUZ. Esquecendo-se que uma sociedade sem Deus, gera filhos monstros e esses transformam em pesadelos o sonho do povo (violência sem limites, como vemos hoje!), e isso temos visto em nossos líderes da política (aqui Deus nos livre), da ciência, tecnologia, etc... Estas lideranças deixaram de estar ao serviço do povo, e estão sim, a serviço da destruição do homem – olhe nossa situação climática!. Vemos um mundo em destruição: terremotos, vulcões ativos, furacões, tempestades, grandes enchentes, derretimento das geleiras, enfim, tudo provocado pela degradação da natureza.

O homem sem Deus não consegue amar, por isso transformou o mundo num grande barril de pólvora, onde guerras se explodem em todos os cantos por puros interesses econômicos e estratégicos. Isso tem levado as nações ricas a ficarem mais ricas, e as pobres mais pobres, daí as violências sem precedentes nas grandes e pequenas cidades. Vemos assassinato de pais por filhos e vice-versa, de irmãos, todos os tipos de crimes sexuais, roubos, assaltos a bancos, sequestros comuns, sequestros relâmpagos, tráfico de armas e drogas, crimes contra a criança e adolescente, contra a mulher, enfim, tudo resultado de uma humanidade sem Deus. As sagradas escrituras dizem que a razão de todos os males é o pecado, pois ele, além de afrontar a santidade de Deus, destrói fisicamente, moralmente e espiritualmente o homem, daí que a falta de fé em Deus, traz como consequência para o homem o uso irracional da liberdade.

O mundo está mergulhado no hedonismo, no materialismo, na corrupção, na pornografia e na violência. Todas as formas de pecados são glorificadas pelos homens sem Deus: na música, filmes, revistas, rádios, televisão, jornais, etc. Não bastassem isso, temos no Brasil um congresso nacional discutindo a aprovação da legalização do aborto, do casamento de gays, da cirurgia transexual e assim por diante... Só vemos atos absurdos. Isso não é o fim do Mundo?  Não tenhamos dúvidas, entramos no segundo advento da vinda de Cristo, por isso, temos que nos preparar, porque antes do fim haverá a purificação, onde os homens e o mundo serão purificados em preparação da vinda do Senhor Jesus, isto acontecerá durante a grande tribulação, nos dias de trevas: “O sol converter-se-á em trevas e a lua, em sangue, ao se aproximar o grandioso e temível dia do Senhor. (Joel 3,4). Mas, não nos preocupemos, ainda não será o fim.

O mundo já esta vendo em andamento aquela fase histórica da vitória de Cristo, que culmina com sua vinda, onde a luta entre o bem e o mal se tornará violenta à medida que o fim se aproxima com a vitória definitiva de Cristo. Deus quebrou o seu silencio e começou a agir e nós humanos somos testemunhas disso, pois vivemos uma serie de catástrofes que não encontramos explicação natural.

O objetivo maior de Satanás é afastar o homem de Deus. Ele estimula-o a praticar o mal e confunde suas ideias com um mar de filosofias, pensamentos e até religiões cheias de mentiras, misturadas com algumas verdades. Envia seus mensageiros travestidos, para confundir aqueles que querem buscar e amar Deus. Torna a sua mentira parecida com uma verdade, induzindo o homem ao engano e a ficar longe de Deus, achando que está perto. E tem mais. Faz com que a mensagem de Jesus pareça uma tolice anacrônica, tentando estimular o orgulho, a soberba, o egoísmo, a inimizade e o ódio entre os homens. Ele trabalha arduamente com o seu exército de malfeitores  para enfraquecer a igreja do Senhor, lançando divisões, desânimo, críticas aos clérigos, adultério, mágoas, friezas espirituais, avareza e falta de compromisso. Tenta por todas as maneiras destruir a vida dos pastores (bispos, padres e diáconos), principalmente com o sexo, ingratidão, falta de tempo para Deus e orgulho.

Amados, como verdadeiros filhos de Deus, devemos ficar preparados para o fim dos tempos, Isto é, precisamos estar vigilantes, agir prudentemente, e estar desapegados das coisas temporais. Devemos aproveitar este tempo de espera entre a vinda e a manifestação gloriosa de Cristo na sua glória para nos converter. “Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos para serem apagados os vossos pecados. Virão, assim, da parte do Senhor os tempos de refrigério, e ele enviará aquele que vos é destinado: Cristo JesusÉ necessário, porém, que o céu o receba até os tempos da restauração universal, da qual falou Deus outrora pela boca dos seus santos profetas.”(At 3, 19-21)

Só a graça de Deus e a nossa conversão, meus amados, poderão nos libertar dos momentos de trevas que haveremos de passar e nos introduzir na luz da salvação eterna. Nós somos a Igreja de Cristo, por isso, não devemos temer, pois ”... as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18), mas, devemos viver em estado de vigilância, e aprender  a ler a vinda do Senhor Jesus Cristo nos acontecimentos. Assim, quando houver terminado nossa aventura de peregrinos neste tempo, será nos revelado a face de Deus e nos será dado a plena comunhão de vida com Ele, por toda eternidade, amem!

Diác. Misael da Silva Cesarino



DIMENSÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA DO SENHOR


A missão fundamental da Igreja delegada pelo Senhor é voltar o seu olhar aos homens e mulheres de todos os tempos e orientá-los para uma consciência e uma experiência do mistério da Pessoa: Jesus Cristo. Esta missão da Igreja nasce da sua fé na pessoa de Jesus Cristo, pois somente na fé vivida e provada se fundamenta e compreende-se a missão da Igreja.

São João no Capitulo 14, 6 diz: “ninguém vai ao Pai senão por mim”, aqui temos uma afirmação clara de que o Senhor Jesus é o único salvador dos homens, o único capaz de nos revelar e conduzir até Deus. Em suma, a Salvação só poderá vir ao homem por Jesus Cristo. E essa Salvação trazida por Cristo é universal, é para todos, portanto não poderá jamais ficar trancada entre as paredes dos nossos templos. Compete a Igreja por sua natureza missionária jamais deixar de proclamar o Evangelho, pois, ela sabe que os homens só poderão entrar em comunhão com Deus, através do anúncio explicito do evangelho sob a ação do Espírito Santo.

Urge em nossos dias, uma atividade missionária derivada dessa novidade de vida trazida por Cristo e vivida pelos apóstolos: A Salvação. Não podemos negar que a primeira beneficiaria dessa novidade de vida é a própria Igreja, pois “ela foi por Cristo adquirida com o seu sangue” (cf. At 20,28) e fez dela sua cooperadora imediata na grande obra de Salvação da humanidade.O próprio Senhor vive nela e nela realiza o seu crescimento, cumprindo sua missão através dela.

Deus infinito em misericórdia constituiu o Senhor Jesus Cristo como o único mediador, isso é professado pela Igreja, que recebeu do Senhor a incumbência de ser no mundo instrumento universal de salvação. Pois, a salvação enquanto dom do Espírito exige a nossa colaboração para salvar a nós mesmos, assim como aos outros. Por isso,

Deus quis estabelecer e comprometer a Igreja com o Plano da Salvação. Esta Igreja estabelecida por Cristo como comunhão de vida, amor e verdade serve nas mãos do Senhor, de instrumento universal de Salvação e é enviada ao mundo todo, como luz e sal da terra.

Essa nossa fé recebida do Senhor como dom do alto, sem mérito nenhum da nossa parte; temos que testemunhá-la, como fizeram os primeiros cristãos mártires, dando a nossa vida por ela. Temos que estar convencidos pela fé, que cada homem e cada mulher do nosso tempo necessitam do Senhor Jesus, como seu Senhor, seu Messias, seu Salvador. Como aquele que morrendo ressuscitou, subiu ao céu e da sua glória nos dá o seu Espírito Santo para vivermos como irmão e filhos de Deus.

Temos que proclamar que Jesus veio a este mundo revelar a face misericordiosa de Deus e nos merecer pela cruz e ressurreição a Salvação Eterna. Proclamar que só Nele e por Ele é que o homem é liberto de toda alienação que o mundo oferece. Proclamar que só Nele o homem liberta-se do poder da escravidão do pecado e da morte.

Se realmente Cristo tornou-se verdadeiramente a nossa paz (Ef 2,14); e o amor de Cristo nos impele (2 Cor 5,14) e dá sentido a nossa vida cristã; não podemos ficar passivos ante a necessidade dos homens em salvar-se, mas, antes colocarmo-nos em estado permanente de missão. Pois a missão é uma conseqüência da nossa fé, ela é a medida exata da nossa fé no Senhor Jesus e no seu amor por nós.

A Igreja do Senhor, isto é, cada um de nós batizados pelo nosso discipulado missionário, não podemos esconder nem guardar para si mesmo, essa riqueza da fé recebida da bondade divina, mas, precisamos comunicá-la a todos os homens. Jamais podemos esquecer que a missão da Igreja, além de ser um mandato do Senhor, deriva ainda de uma profunda exigência da vida de Deus em nós. Pois, incorporados a Igreja devemos sentir privilegiados, e, por isso mesmo, mais comprometido a testemunhar a Fe é a vida cristã como serviço prestado aos irmãos afastados.

Para colocar em prática a dimensão missionária, a Igreja conta com uma garantia dada pelo Senhor, de que, nesta tarefa, ela não ficará sozinha, mais receberá a força e os meios para realizar sua missão, isto é, a presença e a força do Espírito Santo e ainda a assistência de Jesus (Mc 16,20).

A nossa missão é proclamar o querígma; “anunciar o Evangelho” (Mc 16,15) da Salvação, com o objetivo de levar o ouvinte a repetir a confissão de Pedro “Tu és o Cristo” (Mc 8,29), ou ainda dizer como o centurião romano diante de Jesus morto na cruz: “verdadeiramente este era o filho de Deus” (Mc 15,39).

Portanto, para levar ao termo a sua dimensão missionária, a Igreja não deve basear na sua capacidade humana, mas na força do Cristo ressuscitado que diz: “eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo” (Mt 28, 20).

Paz e bem!
Diác. Misael da Silva Cesarino
Diácono Cooperador Paroquial