Paz e bem!
Pensem
comigo! Jesus é tido nas Sagradas Escrituras como o “Filho de Deus” (Lc 1,35)
e, ao mesmo tempo, “Filho do homem” (Mt 25,31). Jesus, como “Filho do homem”,
não tinha onde reclinar sua cabeça para descansar, mas como “Filho de Deus”,
Ele habitava no esconderijo do Altíssimo, no Santo dos Santos.
O “Filho do
homem” neste mundo foi tentado durante quarenta dias no deserto, mas o “Filho
de Deus” venceu todas as tentações a Ele apresentadas. Enquanto “Filho do
homem”, Ele chorou na sepultura do amigo Lázaro; mas o “Filho de Deus” venceu a
prisão da morte e a transformou em ressurreição e vida.
Jesus, o
“Filho do Homem”, foi convidado para uma festa de casamento em Caná, mas o
“Filho de Deus” realizou o milagre da transformação da água em vinho. O “Filho
do homem” precisava orar e pedia: Pai, se possível, afasta de mim este cálice,
mas o “Filho de Deus” disse: faça-se a tua vontade.
O “Filho do
homem”, quando estava sobre a cruz, com os cravos fixados em suas mãos e pés,
disse: tenho sede; mas o “Filho de Deus”, num gesto derradeiro de amor divino,
bradou: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
Portanto,
Jesus é verdadeiramente o Filho do homem e Filho de Deus. Ele é o Deus que se
fez homem e veio habitar entre nós por amor e misericórdia. Sua Cruz é a nossa plena libertação, pois é a
expressão máxima da solidariedade de Jesus com nossa humanidade pecadora. Nela,
“aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado” (II Cor 5,21) e o fez em
nosso benefício!
Que nosso
dia seja abençoado pelo Filho de Deus!
Diác. Misael
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